segunda-feira, 25 de maio de 2009

Corpo - Beleza




Quando pensamos ou falamos em beleza, fazemo-lo associando-a ao corpo, seja ao nosso ou ao dos outros. A beleza é um conceito subjectivo e muito pessoal, no entanto, actualmente criaram-se estereótipos de beleza, em que um corpo bonito “tem que ser” magro, sem pelos, bronzeado, sem imperfeições, sem sinais de envelhecimento.

As possibilidades de melhorar a aparência de forma a enquadrar-se nos padrões de beleza criados pelo mundo da moda e pela comunicação social já não estão apenas circunscritas às dietas nem ao exercício físico. Associados a estes está a cirurgia plástica.

Com os avanços e a desmitificação da cirurgia plástica cada vez mais homens e mulheres recorrem a esta com o objectivo de conseguirem o corpo perfeito ou corpo desejado. Hoje em dia, é possível tirar gorduras com uma lipoaspiração, reduzir ou aumentar o peito conforme o desejo, aumentar as maças do rosto, tornar o nariz mais fino, esticar a pele com botóx, remover cicatrizes... No entanto, a questão que se coloca é se realmente estas intervenções são necessárias? Se essas intervenções são de facto importantes?

Existem algumas cirurgias que se mostram muito importantes uma vez que não actuam apenas a nível estético, mas também actuam a nível da saúde como é o caso, por exemplo, seios muito grandes ou a obesidade mórbida. Porém, a maioria das cirurgias são realizadas apenas com um sentido estético, com a finalidade de fazer pequenas alterações no corpo para o tornar mais bonito e atraente.

A opinião pública relativamente à cirurgia estética é muito divergente, uns são a favor desta quer seja aplicada na saúde ou na beleza, outros não concordam nada que se recorra a este tipo de cirurgia apenas como forma de tornar o corpo mais bonito, chegando mesmo a “condenar” quem o faz por esse motivo.

Na minha opinião as pessoas têm todo o direito de querem perder peso, de aumentar ou diminuir o peito, de reduziras rugas, tudo que as façam sentir melhor, desde que seja feito com maturidade, com consciência da sua escolha e que não se torne uma obsessão. É certo que a imagem física não é tudo e que esta não deve interferir directamente com a auto-estima, que devemos gostar de nós pelo que somos no todo, não apenas pelo físico, no entanto, nos tempos actuais isso torna-se uma tarefa difícil com a sobrevalorização, pela sociedade, da imagem corporal.

Para mim, cabe a cada um saber o que é melhor para si, cada um é que sabe como se sente melhor e o que necessita ou não fazer para se sentir melhor com o seu corpo.

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