sábado, 27 de junho de 2009

QQSB


O livro escrito por Vekas Swarup conta a história de um órfão indiano, pobre e sem instrução que participa num programa de cultura geral e consegue ganhar o prémio máximo.

Ram Mohamed Thomas é o vencedor do maior jackpot de que há memória ao participar num programa de perguntas e respostas “Quem Quer Ser Bilonário.

Este consegue responder correctamente a 12 questões de cultura geral e ganha um bilião de rupias. No entanto, como os organizadores não têm condições para pagar esse montante de dinheiro alegam que só perante fraude um rapaz inculto como Ram poderia responder a perguntas tão difíceis.

Este jovem de 18 anos de idade é então preso por saber responder a 12 questões de cultura geral. E a história de sua vida é contada assim: justificando como sabia cada resposta que deu no concurso, sendo cada resposta um episódio de sua vida.


“Exactamente. É a minha moeda da sorte, mas como te disse, a sorte não tem nada a ver com isto.” (quando lerem o livro vão perceber)


Gostei muito de ler este livro. Recomendo.
Agora já só me falta ver o filme.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

SO DO I


You say you need somebody in your life
So do I, so do I

you say you wake up crying every night
So do I, so do I

To loose somebody
you build your world upon
Then you can find when they're gone

Now you feel you want to love again
So do I, so do I

You say you find it hard now to pretend
so do I, so do I

And look upon is being more than friends
So do I, so do I

Love don´t come easy belive me I should know
I´ve love and lost someone before

But if you belive in me the way that I believe in you
Woman nothing is gonna stop us
until we make our dreams come true

I know that you really wanna try
So do I, so do I

You may say I´m dreaming
but shouldn't the dreams come true?
Now that I´ve found someone like you
you say you got a feeling whithin love

So do I, so do I,
So do I, so do I
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Paulo Gonzo

sábado, 20 de junho de 2009

Nunca me mintas!




Se um dia a verdade te escapar
O sentido das palavras te trair
Pela razão mais imersa na escuridão
Por medo
Ou por mera distracção...
Luta contra,
Não me mintas!

Mesmo que por vezes te sintas inseguro(a)
E temas a minha reacção
Tão só e apenas
Diz-me,
Conta-me,
Revela-me tudo.

Fala,
Grita,
Gesticula,
Escreve,
SEMPRE TODA A VERDADE!!!

Se não tens coragem para me dizer a verdade,
Não tenhas a cobardia de me mentir!

Porque,
Se me assustares… acordarei,
Se me magoares… aprenderei,
Se me mentires… morres para mim…

Diz-me sempre…
A verdade mais pura e dura…
Mas nunca, nunca me mintas!!!

É melhor...


“É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpa-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida.”


Bob Marley

Fernando Pessoa...



Quando ponho de parte os meus artifícios e arrumo a um canto, com um cuidado cheio de carinho - com vontade de lhes dar beijos - os meus brinquedos, as palavras, as imagens, as frases - fico tão pequeno e inofensivo, tão só num quarto tão grande e tão triste, tão profundamente triste!...

Afinal eu quem sou, quando não brinco? Um pobre órfão abandonado nas ruas das sensações, tiritando de frio às esquinas da Realidade, tendo que dormir nos degraus da tristeza e comer o pão dado da Fantasia. De meu pai sei o nome; disseram-me que se chamava Deus, mas o nome não me dá idéia de nada. Ás vezes, na noite, quando me sinto só, chamo por ele e choro, e faço-me uma idéia dele a que possa amar...Mas depois penso que o não conheço, que talvez ele não seja assim, que talvez seja nunca esse o pai da minha alma...

Quando acabará isso tudo, estas ruas onde arrasto a minha miséria, e estes degraus onde encolho o meu frio e sinto as mãos da noite por entre os meus farrapos? Se um dia Deus me viesse buscar e me levasse para a sua casa e me desse calor e afeição...Ás vezes penso isto e choro com alegria a pensar que o posso pensar...Mas o vento arrasta-se pela rua fora e as folhas caem no passeio...Ergo os olhos e vejo as estrelas que não têm sentido nenhum...E de tudo isto fico apenas eu, uma pobre criança abandonada, que nenhum Amor quis par seu filho adoptivo, nem nenhuma Amizade para seu companheiro de brinquedos.
Tenho frio de mais. Estou tão cansado no meu abandono. Vai buscar, ó Vento, a minha Mãe. Leva-me na Noite para a casa que não conheci...Torna a dar-me, ó Silêncio imenso, a minha ama e o meu berço e a minha canção com que eu dormia...
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Fernando Pessoa - Desassossego
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terça-feira, 16 de junho de 2009

Butterflies and Hurricanes




Change
Everything you are
And everything you were
Your number has been called
Fights, battles have begun
Revenge will surely come
Your hard times are ahead

Best
You've got to be the best
You've got to change the world
And you use this chance to be heard
Your time is now

Change
Everything you are
And everything you were
Your number has been called
Fights and battles have begun
Revenge will surely come
Your hard times are ahead

Best
You've got to be the best
You've got to change the world
And you use this chance to be heard
Your time is now

Don't
Let yourself down
Don't let yourself go
Your last chance has arrived

Best
You've got to be the best
You've got to change the world
And you use this chance to be heard
Your time is now



MUSE

segunda-feira, 15 de junho de 2009

De Patrícia para Patrícia...


Depois de algumas tentativas de iniciar este texto, em que
escrevi e apaguei a primeira frase no mínimo umas seis vezes,
eis que me vem à cabeça o início que eu nomeei como sendo perfeito.
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“As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;”

Para mim esta estrofe de Os Lusíadas descreve, sem dúvida,
tudo o que passamos nestes últimos dois anos.
Embarcamos numa viagem ao desconhecido,
Passamos além das expectativas,
Enfrentando, batalhas, dificuldades,
Num esforço superior do que prometia a força humana,
Entre alguma gente hipócrita e
Entre poucos, mas bons anjos
Edificamos o nosso triunfo.

E, se para iniciar este texto uma estrofe de Os Lusíadas foi perfeita,
para o terminar uma outra estrofe de Os Lusíadas é duplamente perfeita.
Assim sendo para terminar,

“Depois de procelosa tempestade,
Nocturna sombra e sibilante vento,
Traz a manhã serena claridade,
Esperança de porto e salvamento;
Aparta o sol a negra escuridade,
Removendo o temor do pensamento,
Assim no Reino forte aconteceu.”



Nós conseguimos :D
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E para quem nos ajudou a vencer e sempre
acreditou em nós aqui fica a nossa gratidão,
aqui fica o nosso mais que obrigado, aqui fica a nossa amizade.
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domingo, 14 de junho de 2009

Outro Mundo!


Estou farta de tanta discussão, de tantas desilusões, de tantas revelações e descobertas que me deitam por terra e desfazem uma parte do que sou.
Eu sempre digo basta, acabou, já não me importo mais...mas não é verdade...acabo por me envolver, acabam sempre por me envolver novamente...é impossível desprender-me de algo que é meu e será meu para sempre! Por isso, nas minhas divagações crio um novo mundo...
Sim é isso!
O mundo fora da minha cabeça não tem janelas, portas, paredes, nem chão.
O mundo fora de mim não tem dor, alegria, tristeza, felicidade ou solidão.
O mundo para além da minha existência é desprovido de tudo o que me faça ter sentimentos (bons ou maus), de tudo o que me faça sentir.
Esse outro mundo é um mundo vazio, onde apenas existe o meu espírito ávido de paz e tranquilidade.
Esse outro mundo é o mundo que me é essencial, onde eu me tento refugiar!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Desistir...Certo ou Errado?




Desistir! Uma escolha certa ou errada?
Talvez nem certa nem errada, talvez não seja nem a mais fácil nem a mais difícil, talvez seja apenas a escolha, a única escolha que se pode tomar.

A vida resume-se às nossas escolhas, ao que decidimos fazer com os laços que nos ligam às pessoas que nos rodeiam.

Às vezes fico sem saber o que é certo ou errado, às vezes viro à esquerda, mas pensando que a direita é o certo, às vezes viro a esquina quando o certo era seguir em frente, às vezes desisto quando não devia desistir e não desisto quando devia desistir!!!

Eu faço certo, eu faço errado...eu sou o confuso, eu sou o inconstante...

Pelo meio de todas as decisões que tomo acabo por ter que escolher. Quem escolher? Tu ou tu? Este ou aquele? Hoje ou amanhã? Para escolher um deixo o outro? Desisto, ou não desisto?
Não é por escolher um que o outro é menos importante ou que eu dou menos valor!
Não é por desistir que é menos importante para mim! Pelo contrário, se desisto é pelo facto, de ao ser importante para mim, não querer fazer sofrer ninguém com o incerto que está a minha vida, com as complicações em que me encontro, com a minha maneira atribulada de ser...

Pode ser que no fim, que depois de desistir eu veja que não era exactamente isso que deveria ter feito! Mas, neste momento, com as perspectivas de presente e futuro que se me apresentam desistir é o melhor a fazer...
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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Passadeira

Num Mundo dito civilizado criaram uma sinalética, que indica a automobilistas e a peões onde uns devem parar para os outros poderem atravessar a rua, a que intitularam de passadeira.

A passadeira em Portugal tem um carácter místico a roçar o sobrenatural inconsequente quer para automobilistas, quer para peões. No momento em que se põe um pé numa passadeira cria-se uma espécie de duelo entre quem quer atravessar a rua e quem tem de parar para que isso aconteça.

Não adianta explicar aos peões Portugueses que não existe nenhum dispositivo mágico e invencível que se ergue entre eles e os automóveis no memento em que pisam as faixas brancas. Assim como, não adianta explicar aos automobilistas Portugueses que por mais que estejam com pressa, que por mais que custe reduzir ou que por mais que custe parar, os sinais, as passadeiras e os peões são para respeitar.

Não adianta explicar aos Portugueses que a passadeira é um acordo tácito entre peões e automobilistas. Isto porque os peões recusam-se a assumir qualquer compromisso com as bestas condutoras e os automobilistas recusam-se a ter qualquer acordo com os insolentes que atravessam a rua.

Afinal de contas a maioria dos automobilistas são peões e os peões automobilistas? Sendo assim não deveriam de se perceber um ao outro?!

Eu generalizei, mas felizmente nem todos os peões Portugueses são inconsequentes, nem todos os automobilistas Portugueses são irresponsáveis.
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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Se...Nunca...



Neste quarto, um espaço vazio,
apenas existe o som do ponteiro dos segundos a avançar.
Fecho os olhos, sinto a minha respiração
e viajo no mundo da imaginação.
Ao fundo vejo a ponte que une o princípio e o fim.
Dou um paço em frente, recolho os pedaços de que sou feita,
agarro-me ao mundo e procuro o que a vida me prometeu.
Desenho no horizonte uma miragem,
caminho sobre a ponte em direcção à outra margem.
Deixo para traz o peso dos dias
e a dor do caminho.
Procuro entender o rumo que a vida me fez tomar.
Procuro entender o que me fez errar.
Vou caminhando,
desamarrando os nós que o mundo faz e
vou-me soltando das armadilhas que a vida dá.
Agora que os olhos se inundam de água,
voltam histórias perdidas no tempo.
Sinto saudades de momentos que não voltam mais,
sinto saudades de momentos que quero viver...
O escuro vem do horizonte ou
a luz do olhar é que se apagou!
Os rostos já não são o que eram,
nem mesmo as pessoas se mantém iguais!
Sou feita de vagas memórias,
onde te tento encontrar...
(...)
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho...
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segunda-feira, 1 de junho de 2009

ESPECIALMENTE PARA TI


Adoro
O teu olhar,
O teu sorriso,
A tua gargalhada verdadeira,
As tuas birras,
As tuas asneiras,
A tua personalidade, ainda em construção, mas forte,
As tuas brincadeiras,

Adoro quando me vens buscar para brincar contigo,
Adoro quando me falas com esse teu jeitinho inocente, em eu que fico babada a olhar para ti e tento decifrar todas as palavras que dizer com tanta rapidez e convicção,
Adoro quando corres sem parar, quase que voas,
Adoro quando me fazes ser todos os animais e não deixas esquecer de nenhum…
Adoro quando dizes “é a Tita que faz”,
Adoro quando te sentas à mesa e insistes comer sozinha,
Adoro o teu feitio de gente grande, de quem manda,
Adoro quando queres brincar com o Franjinhas, mas tens medo dele,
Adoro quando nos deitamos no chão a rir,
Adoro quando te faço cócegas,
Adoro quando dançamos,
Adoro quando cantamos,
Adoro quando me beijas e abraças forte,
Adoro-te, és vida em mim.

Mais que um abraço, um beijo, uma palavra
Neste dia, que é o teu dia
Que mais te posso dar?
Posso dar-te esta lembrança.
Hoje te dedico com muito carinho, e amor este texto.

Não é um brinquedo
Mas tem um segredo
Guarda-o muito bem
“É o nosso amor”
“É o meu amor por ti”