terça-feira, 28 de abril de 2009

aluCINAção/ ExiStêNcia

Quando penso na minha existência, tudo parece perder o sentido…
Não conheço as minhas raízes, o que me rodeia, tudo me é estranho…
Eu continuo a vaguear, sem sentido e sem destino…
Já não tenho raízes, cada lugar tem um pouco de mim e eu tenho um pouco de cada lugar, mas ambos já deixamos de nos conhecer…
Não conheço a felicidade, apenas conheço a dor e o sofrimento, porque apenas me mostraram esse lado da vida…
Gostava de seguir em frente sem pensar duas vezes, viver a vida, cada momento, cada segundo que passa, porque o amanhã é um ponto de interrogação e simplesmente pode não existir amanhã…
Subo ao ponto mais alto, á frente de tudo, não sinto medo, não sinto dor, apenas o êxtase do momento. Sinto-me bem, vazia de qualquer sentimento, atraída pela solidão. Aqui não conheço limites, muito menos o impossível, as barreiras existem porque o cérebro e a cabeça assim querem que existam, por isso não os levo comigo, só me fazem ficar parada….
Não quero descer, quero permanecer neste estado de alucinação… mas porquê que existe sempre alguém que me faz descer colocar novamente a cabeça e voltar à minha existência?
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domingo, 26 de abril de 2009

A Noite


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Gosto da noite,
Gosto de tudo o que ela me transmite e faz sentir.
Gosto de tudo o que ela me dá…
Gosto do seu silêncio,
Da sua tranquilidade,
Das suas sombras,
Da sua escuridão,
Da sua nostalgia,
Da sua solidão.
Nela consigo encontrar o que sou e perder-me nos meus pensamentos e sentimentos…
Através da noite compreendo o que me vai na alma e no coração…
É na sua companhia que expresso as minhas alegrias, as minhas dores e as minhas angústias…
No seu manto escuro revelo o meu sorriso mais sincero, as minhas lágrimas mais dolorosas, a minha alegria e a minha tristeza…
A ela confesso os meus segredos, os meus sonhos, os meus desejos, a minha vida…
No seu silencio consigo ouvir a minha alma,
Nas suas sombras consigo revelar-me,
Na sua tranquilidade consigo descobrir-me,
Na sua escuridão consigo encontrar a luz de que preciso,
Na sua nostalgia consigo reviver o que já não posso voltar a viver,
Na sua solidão consigo ter a minha companhia…
Em toda a essência eu encontro a minha existência…
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sábado, 25 de abril de 2009

NUCA ME ESQUEÇAS | Até onde iria por amor?


Este foi um daqueles livros que mais amei ler! Lê-se num ápice. É sem duvida uma história comovente, uma grande lição de vida, luta e resistência que a cada parágrafo que se lê nos inunda de sentimentos e apela à reflexão.

A personagem principal Mary leva todos atrás da sua determinação.
Este livro fala um pouco de Amor, mas faz mais referência a outros tipos de relações, de laços que se estabelecem, principalmente a Amizade.
O livro é baseado na história verídica de Mary Broad, uma prisioneira que foi deportada, numa condenação de 7 anos, para a colonização da Austrália.

Mary saiu de sua aldeia, com a ideia de uma vida melhor, mas deparou-se com situações que aliadas ao seu espírito aventureiro, a colocaram na prisão. O seu crime foi o roubo de um chapéu, punido por lei com a forca, no entanto, esta foi seleccionada para embarcar no Charlott juntamente com outros condenados para a nova colónia de condenados, Nova Gales do Sul.

Durante a viagem que realiza para a nova colónia, Mary depara-se com uma luta pela sobrevivência, vivenciando e assistido ao pior que a humanidade é capaz.

Esta apesar de não saber ler nem escrever é dotada de um forte sentido de intuição e inteligência, o que lhe vai permitir planear e executar a maior fuga, até à data, juntamente com oito homens e seus dois filhos, num barco a descoberto, por mares nunca navegados.

Mary, na sua luta pela sobrevivência, vive em condições desumanas, passa fome e sede, lida com a face mais desumana dos Homens, enfrenta a morte mas, principalmente passa pelo tormento da perda das pessoas que mais ama.

domingo, 19 de abril de 2009


Não me lembro de alguma vez ter ouvido falar de crianças devolvidas por pais adoptivos. Hoje foi a primeira vez que tomei conhecimento de tal facto e como devem imaginar é algo que me deixa chocada. Se para uma criança é mau ser abandonada, ser, ser mal tratada, negligenciada, imaginem o que esta sentirá quando passa por tudo isso novamente. É difícil imaginar o que uma criança sente quando é abandonada pelos seus pais biológicos. O que sentirá uma criança que por vezes está anos à espera de uma família, uma criança que muitas vezes anseia por uns pais que lhe dêem amor e carinho e que quando finalmente acha que os encontrou, é posta de lado como se de um brinquedo defeituoso se tratasse, conseguem imaginar o que se possa sentir?

Falaram-me de uma notícia de um casal que devolveu uma criança porque ela não se conseguiu entender com o cão da família, segundo a mesma notícia 80 crianças são devolvidas aos centros de acolhimento. Mas, para mim, mais importante que os números ou as estatísticas é perceber o que falhou, sim porque o problema não reside apenas em quem devolve mas, também em quem avaliou e aprovou essas pessoas como candidatos a adoptar.

Vistos bem os factos falharam muitas coisas, em primeiro lugar os candidatos, para a adopção é necessário ir com o coração e não como uma opção de ultimo recurso. Pessoas que sonham em ter um bebé, sangue do seu sangue, e não o conseguindo partem para adopção porque se esgotaram todos os outros recursos, quando recebem uma criança quede bebé já não tem nada, quando lhes entra pela porta dentro um estranho com vontade própria e que muitas vezes tem uma história de vida que não recomenda a ninguém, simplesmente concluem que não são capazes.
Estas situações não deveriam ser detectadas pelas equipas de avaliação? Se a maioria dos processos leva mais de 6 meses de avaliação, porque acontecem este tipo de situações?

A adopção de uma criança não é fácil, não é o passar 9 meses a ver a barriga crescer, pensar nas feições da criança, no nome que lhe dar, ver as ecografias, adoptar não é nada disso. Adoptar é receber um ser humano que existe, que já tem nome, já cresceu mais que nove meses e a sua ecografia é uma vida que contempla um conjunto de experiências e sentimentos que não são dos melhores e que muitas das vezes tem uma opinião e maus hábitos.

Este é um tema complicado! Mas é complicado porque quem sofre com tudo isto são as crianças, que de nada tem culpa e nada fizeram para merecer tal destino. Ser abandonado uma vez , ser acolhido num centro onde não se passa de mais u numero a acrescentar á longa lista…e quando finalmente surge a esperança de que encontrou uma vida com uma família…ser abandonado de novo como se fosse um brinquedo que já não serve e não tem mais interesse, deve ser algo de doloroso, que marca e fica para toda uma vida…

Nenhuma criança deveria passar por isso…

sábado, 18 de abril de 2009

Encerrar um capítulo

"Enquanto não encerramos um capítulo, não podemos partir para o próximo. Por isso é tão importante deixar certas coisas irem embora, soltar, desprender-se. As pessoas precisam entender que ninguém está jogando com cartas marcadas, às vezes ganhamos e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu génio, que entendam seu amor. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é."




Fernando Pessoa


quarta-feira, 15 de abril de 2009

LiBertAr


Exijo tudo do mundo e dele espero todas as coisas...sinto que deveria de ter a mesma atitude para comigo mas não consigo...estou a desistir de muitas coisas que não queria desistir. Coisas que eu lutei para ter, coisas que deveria de lutar para ter. Estou no meio de decisões a tomar, de atitudes a ter. Vou tomando as decisões e tendo as atitudes, no entanto, sei que não são as que eu queria tomar ou ter.

Estou numa confusão de ideias, sentimentos, manifestações, pensamentos, sei lá eu que mais...Quase perdida de tudo o que sou e já quase chegando a desconhecer-me quase não sei que esperar de mim.

Tenho de me levantar do buraco que vou construindo á minha volta, da escuridão cada vez maior, tenho de me libertar de tudo e seguir em frente... Não posso desistir, não agora...porque não sou de desistir não o posso fazer agora ...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

As palavras...




Cada palavra tem o seu significado, significado esse que se encontra num dicionário mas, será esse o sentido que dás às palavras quando lês um texto, uma frase ou mesmo uma única palavra? Ou quando elas te são ditas?
Para mim a mesma palavra tem todos os significados que eu lhe possa dar, e quando falo significados, falo também, de sentimentos, interpretações, sensações...
No mundo da comunicação são as palavras que reinam. São estas que transportam as nossas ideias, o que queremos, o que precisamos, o que pensamos, o que sentimos. São estas que nos fazem sorrir mas também nos fazem chorar, como dizem “uma palavra pode doer mais que uma bofetada”.
Eu posso escrever ou posso verbalizar uma palavra, a comunicação parte principalmente destas duas formas.
Pode-se dizer palavras numa conversa, numa música, num telefonema, na escola, na rádio, na TV, na Internet, num pensamento, num acto, num sonho. Estas podem, também, ser lidas sob várias formas, num jornal, numa revista, na publicidade, na TV, na Internet, no msn, num blog, num artigo, numa carta, num livro.
Quando comunico verbalizando eu não penso no que significam as palavras que estou a dizer. No entanto, inconscientemente eu aplico um significado, o meu significado, o que para mim estas são e quando alguém não as entende com o meu significado, então aí surge “não, não é isso que eu quero dizer”, e por meio de outras palavras eu explico o que as anteriores designam. Parece confuso mas, de facto é o que acontece a cada vez que falamos…
Mas se ao falar eu não penso no que significam as palavras, quando escrevo acontece o contrário. Quando escrevo tenho muita atenção no que as palavras podem dizer, mas não só para mim, mas para quem as possa ler. Porque o que para mim uma palavra significa, transmite, pode não ser igual para quem a lê.
Para mim o que torna a escrita difícil é o querer encontrar as palavras certas para explicar o que quero dizer, sinto ou penso.
Para mim quando escrevo “não é isso que eu quero dizer”, por vezes, é difícil através da escrita dizer por outras palavras o que as anteriores designam. É difícil explicar que as mesmas palavras têm significados diferentes para as duas pessoas.
Porque na escrita apenas tens as palavras formadas por um conjunto de letras em que a interpretação, os sentimentos e os significados apenas são os de quem as lê, mas quando estas são ditas pessoalmente tens os gestos, as atitudes, as expressões que fazem toda a diferença…

Como diz a minha amiga Cátia “as palavras tem vários significados depende de quem as escreve, lê ou diz”.


Obrigada pela ajuda linda, sem ti este texto não seria publicado...
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sábado, 11 de abril de 2009

Pascoa




Pascoa é uma época festiva cristã, onde se festeja a ressurreição de Cristo. Na minha família sempre se celebrou esta data mas, com o sentido religioso pela metade, isto é, festeja-se a Páscoa porque somos da religião e porque assim se faz ao longo das gerações da família. Agora, festejar este dia porque Cristo morreu crucificado por nós, e ao terceiro dia ressuscitou, isso acho que só se pensa quando o padre diz algumas palavras, que eu na maioria das vezes não percebo, e no final nos dá a beijar a cruz.

Para mim a Páscoa não passa de mais um dia a juntar a todos os outros do calendário. Eu não desvalorizo a data, mas de facto não lhe dou valor pelo seu vínculo religioso. Não sei se posso dizer que sou religiosa, acho que posso dizer que tenho os meus momentos de fé, principalmente quando penso nos meus avós paternos. De alguma forma pertenço ao grupo que diz ser cristão mas não praticante (ainda estou para perceber o sentido disso).

No entanto a Pascoa passou a ter um sentido para mim. Esse sentido tem apenas dois anos, uma personalidade muito forte, é um anjo que por vezes é um diabinho (querido, sem maldade e inocente), que me trouxe luz aos meus dias, uma razão para viver e sorrir.

Este sentido de que falo é a minha afilhada, esta luz de vida que cresce a todo o instante e que a cada dia que passa se revela. Ela veio trazer alegria à minha vida, luz á minha casa, e um novo sentido para os dias que preenchem o meu calendário. Por ela a Páscoa passou a fazer sentido, o Natal ganhou mais interesse, os aniversários têm mais valor, mas mais do que isso, ilumina todos os meus dias, faz-me sorrir mesmo quando estou mal, faz-me perceber que a vida pode ser mais simples, basta não complicar, que esta existe e que está ao meu alcance, basta eu continuar a lutar pelos meus objectivos e não me deixar derrubar pelas pedras que se cruzam no meu caminho.

A ela só tenho a agradecer pois só me faz bem mesmo sem saber…só tenho pena de uma pessoa não estar aqui entre nós para eu ver o seu sorriso ao contemplar esta fonte de vida a crescer.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Beijos


Beijo significa o acto de beijar e beijar quer dizer, por sua vez, pousar a boca sobre uma pessoa ou uma coisa em sinal de afecto.

Há beijos de amor, de amizade, de paixão, de desejo. Beijos que seduzem, beijos que conquistam. Beijos de despedida, que selam uma história ou prenunciam um recomeço.

Um beijo é muito mais que um beijo... Um beijo pode ser sexy, doce, lento, rápido, suave, simples, quente, rebuscado. O vocabulário é pouco para dizer tudo o que os lábios podem transmitir.

O beijo é uma arte onde se expressam sentimentos e emoções como, o amor, a paixão, a cumplicidade, carinho; onde se revelam personalidades, anuncia um jeito de ser, de amar, de sentir…Afinal, quem não gosta de beijar?”.

O ato de beijar combina três sentidos: o paladar, o tacto e o olfacto. Se cada sentido, separadamente, é capaz de produzir uma forte reacção emocional, os três juntos podem transportar a pessoa para o “sétimo céu”.

Existem vários tipos de beijo: o despretensioso no rosto, o respeitoso da testa, o submisso nas mãos, até os beijos mais calorosos recheados de erotização e sentimentos de entrega afectiva e sexual, os demorados, intensos, saborosos, rápidos, ardentes, molhados, secos, lentos, sem língua, com língua (o famoso Italiano), selinho, mordido, com os olhos abertos (que é horrível) e até o roubado.

Os beijos podem ir desde um contacto fugaz, como um atrito inesperado, até uma fusão de dois corpos por meio dos lábios.
Dizem que uma pessoa ao longo de sua vida, em média dá 24 mil beijos, de 484 formas diferentes.

Num simples beijo são trocadas até 250 mil bactérias, algumas secreções e muitas sensações, o coração bombeia em média 1 litro de sangue a mais e são produzidos uma infinidade de impulsos eléctricos.

Os meus beijos preferidos são: o doce, derretedor, o apaixonado, e por vezes o roubado, e mais não digo....


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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Partilha


Os afectos me mantêm presa….
Os dias enchem-se do que acontece em simultâneo com a minha vida e na daqueles com quem partilho diversos caminhos.
Partilha é isso mesmo, é partilhar caminhos, atalhos, trilhos com as pessoas que estão sempre comigo nesses mesmos e com as que vou encontrando ao longo do percurso.
Tudo se me revela com um significado único…
A partilha surge quando se ligam duas vidas por uma música, um filme, um texto, uma conversa casual ou não, um jogo, um café, um livro, um jornal, internet, …, e se descobre que afinal se tem uma qualquer coisa em comum, entrando-se, desta forma, nesse mundo que é o do entendimento. A união que se estabelece vai-se traduzindo em diversas coisas á nossas volta, que vão construindo uma parte da nossa vida e do nosso ser.
E assim á medida que vou caminhando, vou encontrando novos sons de uma determinada música mas, ao passar, de novo, por um local específico encontra-se na memória alguém que ali esteve (e que, por momentos, parece estar tão perto). Atribuo assim significados únicos ao que me vai surgindo no meu percurso, mantendo-me secretamente ligada ás recordações do que ficou para trás. E o mundo, assim de surpresa, ao por no meu caminho sons já ouvidos, dá-me a sensação de que há algo que se mantém para lá de mim, para lá do que se quebra, passa e emudece.
Quando o corpo pesa menos e há alguém que nos acompanha na corrida dos dias, vamos bebendo um do outro o sentido por onde segue, afinal, o caminho. E vamos introduzindo na nossa memória conjunta aquilo que aprendemos.
Todo o arsenal de recordações, que me inundam, ajudam a vencer a solidão. Em cada uma delas eu consigo encontrar-me com alguém.
São recordações a que continuo presa ou para onde tenta o meu pensamento fugir.
Quem vai chegando ao longo do caminho tem significado por outras coisas. Significa tanto ou mais até dos que foram ficando pelo caminho. O que vem depois instala-se noutros lugares da minha vida…lugares onde tudo começa do nada.
Quem chega depois encontra o meu mundo construído em cima de tudo o que já vivi, e vem contribuir para continuação dessas construção. E podemos, como amantes tímidos, desvendar alguma magia dos sons que conhecemos.
A partilha, é talvez a forma de darmos o nosso nome conjunto a alguma coisa que sempre nos guarde assim com alguém. É condenar o outro a um exílio nas coisas que partilhamos. Com ela volta sempre quem perdemos. Como se tudo continuasse na mesma. É a eternidade que os outros conquistaram mossa vida e a forma de continuar em frente e encontrar novas partilhas…


(O que a falta de sono faz ... lool...mas com isto até já tou com sono, por isso, vou dormir que amanhã, enquanto todos já estão de férias, eu tenho aulas)

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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Sinto falta...


Sinto falta de sorrir,
Sinto falta de chorar,
Sinto falta da multidão,
Sinto falta de de estar só,
Sinto falta de andar sem cessar,
Sinto falta de parar,
Sinto falta de tudo o que tenho,
Sinto falta do que não tenho,
Sinto falta do que sou e do que não sou,
Sinto falta querer ser,
Sinto falta de respirar,
Sinto falta de correr e sentir o coração bater,
Sinto falta de me sentir viva,
Sinto falta de viver...
Quero me sentir viva e quero viver...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Life is wonderful


It takes a crane to build a crane
It takes two floors to make a story
It takes an egg to make a hen
It takes a hen to make an egg
There is no end to what I'm saying
It takes a thought to make a word
And it takes some words to make an action
And it takes some work to make it work
It takes some good to make it hurt
It takes some bad for satisfaction
It takes a night to make it dawn
And it takes a day to make you yawn brother
It takes some old to make you young
It takes some cold to know the sun
It takes the one to have the other
And it takes no time to fall in love
But it takes you years to know what love is
And it takes some fears to make you trust
It takes those tears to make it rust
It takes the dust to have it polished
It takes some silence to make sound
And It takes a loss before you found it
And It takes a road to go nowhere
It takes a toll to make you care
It takes a hole to make a mountain
is wonderful
life goes full circle
life is wonderful