sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Mundo que há em mim


Os dias fazem-se sentir longos
Num tempo lânguido
Correndo sem começo ou fim

O corpo cansado adormece
No silêncio rouco
Desse mundo de fantasias

O eco do pensamento
Traz murmúrios de emoções
Escondidas nesta espiral temporal

Deixa-me viver assim
Lenta e incessantemente
Do lado certo da lua
Numa dança proibida



Longo vai o dia
Que começou
E parte agora
Deixando ficar
O pulsar do coração
Levando a ver a beleza
Do mundo que
Há em mim

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