A tristeza é um sentimento tão legítimo
como a alegria, assim como, protestar é tão legítimo como aceitar e, morrer tão
legítimo como viver. Eu sempre me senti entre aspas nas vidas que frequentam a
minha vida, porque sempre vivi sob perspectiva num mundo que pensa nas coisas
como um absoluto. Nada é linear, e o que não se consegue por caminhos certos
hoje, conquistas amanhã por linhas travessas. E nada é tão absoluto que tendo
hoje, amanhã não percas ou vice-versa. O importante é levar os nossos objectivos avante,
sem nunca esquecer que somos, também, responsáveis pelo que acontece ao nosso
redor. Já me disseram que felicidade é a combinação de sorte com escolhas bem
feitas. Eu digo que felicidade é a combinação de sorte com acaso, é a
combinação de escolhas bem feitas depois de se aprender com os erros, é a
combinação de esforço com ajuda, é a combinação de aprender com quem nos
ensina (mesmo quando no prejudicam), é a combinação de dar com receber, é a combinação de sorrir com chorar,
é a combinação de perda com sussesso, é a combinação de bom com o mal. A felicidade
é a combinação de tudo o que vivemos. O interessante está na invenção da própria
alegria, porque é do erro que surgem novas soluções, os desacertos movimentam-nos, humanizam-nos. Dar certo não está relacionado
com o ponto de chegada, mas com o durante, e nenhuma experiencia é banal se for
autêntica. Por vezes não olhamos para o lado, sob pena de ver o nosso mundo
cair. "Mas o mundo já caiu, já só nos resta dançar sobre os destroços. O nosso
maior inimigo é a falta de humor (mas é com ele que se constrói novos mundos que
sub-rogam os que vão caindo)."
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Tudo está em tudo
Regra é da vida que podemos, e devemos, aprender com toda a gente. Há coisas da seriedade da vida que podemos aprender com charlatães e bandidos, há filosofias que nos ministram os estúpidos, há lições de firmeza e de lei que vêm no acaso e nos que são do acaso. Tudo está em tudo.
Fernando Pessoa in Livro do Desassossego
sábado, 18 de agosto de 2012
Picnic
Hoje ao vir de trabalhar vi mais ou menos isto. Uma família a fazer um picnic
no jardim de casa. Até senti inveja... e embora a vontade de almoçar, não foi
do que se comia que senti inveja...
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Viver de sonhos?
Existem vidas que
nos fascinam,..
nos fazem delirar…
que deixam sentimentos em nós, que nem nos apercebemos...
Poderíamos apenas viver de sonhos?
Sim,
mas que sabor teria a vida,
sem um trago de luta ou dificuldade?
Mundo que há em mim
Os dias fazem-se sentir longos
Num tempo lânguido
Correndo sem começo ou fim
O corpo cansado adormece
No silêncio rouco
Desse mundo de fantasias
O eco do pensamento
Traz murmúrios de emoções
Escondidas nesta espiral temporal
Deixa-me viver assim
Lenta e incessantemente
Do lado certo da lua
Numa dança proibida
Longo vai o dia
Que começou
E parte agora
Deixando ficar
O pulsar do coração
Levando a ver a beleza
Do mundo que
Há em mim
terça-feira, 14 de agosto de 2012
USEM E ABUSEM
Odeio quando me mentem por
opção.
Quando me dizem uma mentira
afirmando ser uma verdade
E nem decências têm de me olhar
de frente
E odeio porque, magoa saber
que têm coragem de me mentir e não têm coragem maior de me dizer a verde, sabendo que um dia ela se revela...
Eu vou dizendo que acredito
nas mentiras que me dizem, é nelas que querem que eu acredite… mas o dia que me
tentarem dizer uma verdade eu não vou querer saber…
Usem e abusem da minha
confiança, estão à vontade.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
O amor não me quer encontrar
Adorei a letra desta música
Há
dias cinzentos
E dias de cor
Frágeis momentos
Com outro sabor
E dias de cor
Frágeis momentos
Com outro sabor
Lágrimas
caem no chão
Como a chuva do céu
Suspendo mil sonhos no ar
Como a chuva do céu
Suspendo mil sonhos no ar
Fico
à espera que o Sol
Rasgue as nuvens
Me aqueça e te faça voltar
O amor não me quer encontrar
Rasgue as nuvens
Me aqueça e te faça voltar
O amor não me quer encontrar
A
preto e branco
Tiro uma fotografia
Rasgo-a em mil pedaços
E nasce um novo dia
Tiro uma fotografia
Rasgo-a em mil pedaços
E nasce um novo dia
Fecho
os braços devagar
Sinto o teu respirar
Acredito que o tempo vai mudar
Sinto o teu respirar
Acredito que o tempo vai mudar
São
dias cinzentos
Que nos fazem pensar
Que nos fazem pensar
Fico
à espera que o Sol
Rasgue as nuvens
Rasgue as nuvens
Me aqueça e te faça voltar
O amor não me quer encontrar
By: Ricardo Azevedo
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
E se for por ti
Às vezes, fecho os olhos e tento esquecer o mundo. Como se não bastasse a confusão de sentimentos que trago em mim, agora vejo que alguns são ou foram em vão.
E se eu tenta-se esquecer, não por mim, mas por ti…
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Acabei
Quando
me senti atingida por algumas atitudes e certas palavras experimentei alguns
litros de amargura e frieza para regurgitar aquela doçura que estava impregnada
na minha alma. Ingeri alguma insensibilidade e apatia para matar o que sou por
dentro. Coloquei-me no lugar do outro e senti que estava a ser injusta, comigo
mesma. Acabei por me afastar de algumas pessoas que foram incapazes de se
colocar no meu lugar.
Ás vezes ainda pergunto porquê...
domingo, 5 de agosto de 2012
Esta é para nós
Neste infinito fim que nos alcançou
Guardo uma lágrima vinda do fundo
Guardo um sorriso virado para o mundo
Guardo um sonho que nunca chegou
Guardo uma lágrima vinda do fundo
Guardo um sorriso virado para o mundo
Guardo um sonho que nunca chegou
Na minha casa de paredes caídas
Penduro espelhos cor de prata
Guardo reflexos do canto que mata
Guardo uma arca de rimas perdidas
Penduro espelhos cor de prata
Guardo reflexos do canto que mata
Guardo uma arca de rimas perdidas
Na praia deserta dos dias que passam
Falo ao mar de coisas que vi
Falo ao mar do que conheci...
Falo ao mar de coisas que vi
Falo ao mar do que conheci...
No mundo onde tudo parece estar certo
Guardo os defeitos que me atam ao chão
Guardo muralhas feitas de cartão
Guardo um olhar que parecia tão perto
Guardo os defeitos que me atam ao chão
Guardo muralhas feitas de cartão
Guardo um olhar que parecia tão perto
Para o país do esquecer o nunca nascido
Levo a espada e a armadura de ferro
Levo o escudo e o cavalo negro
Levo-te a ti... levo-te a ti... levo-te a ti
para sempre comigo...
Levo a espada e a armadura de ferro
Levo o escudo e o cavalo negro
Levo-te a ti... levo-te a ti... levo-te a ti
para sempre comigo...
Na praia deserta dos dias que passam
Falo ao mar de coisas que vi
Falo ao mar do que nunca perdi.
Falo ao mar de coisas que vi
Falo ao mar do que nunca perdi.
Wind
Já o sentiste? Quando ele te
abraça.
Já o sentiste? Quando ele te
beija.
Já o sentiste? Quando ele te
aconchega.
Já o sentiste? Quando ele
ouve o teu silêncio.
Já o sentiste? Quando ele te
sussurra ao ouvido.
Já o sentiste? Quando ele te
sente.
Já sentiste a liberdade que
o vento transmite
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Up in flames
Engraçado como certas músicas mexem connosco. Ouvi esta no carro a caminho de casa. Tive de voltar a ouvir quando cheguei; ouvi uma e outra vez. Fiquei naquele estado de transe onde o olhar se prende no vazio das imagens do passado e o coração se faz sentir.
Engraçado o poder que a musia tem (=
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