domingo, 25 de março de 2012

Anjo-da-guarda


Sempre precisei de um apoio espiritual, aquilo que as pessoas chamam de anjo-da-guarda e em menina era assim que eu via esse apoio. A minha avó, depois de morrer, tornou-se um pouco isso, um anjo-da-guarda com quem falo e medito. Está comigo como quem acredita em Deus, mesmo que talvez eu não seja uma católica devota como a Igreja gostaria que fosse. Não sou do tipo que vai à missa, que pede coisas, que faz promessas, físicas ou monetárias, para obter o que deseja, não faço esse tipo de negócios, espero simplesmente que as coisas aconteçam de uma forma natural. Acho que se as coisas acontecem é por um motivo, que têm sentido para acontecerem da forma como acontecem, trazendo experiencias boas ou menos boas. Porque num determinado momento da nossa vida vamos perceber porquê que tudo aquilo aconteceu e da forma como aconteceu.
Quando me dirijo a ela numa conversa, que não é mais de um monólogo composto pelas perguntas ecoadas pela minha voz, as repostas preenchidas de silêncios são o que se diz ouvir o que o coração tem a dizer. E isso faz-me sentir bem, porque é no meu coração que ela vive (: 



Foi a minha avó quem me ensinou a oração do anjo da guarda...e por ser tão simples e inata, ainda hoje é uma oração que me encanta e tem um sentido especial.

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