segunda-feira, 11 de abril de 2011

De mãos dadas

Através do vento oeste
Planejo o meu ataque
Bato à porta da vida
E agarro o seu sorriso com as mãos magoadas de dor.
Aqui vamos nós
Pelas estradas do destino
De uma cidade perdida no tempo
Nunca deixando as mãos se soltarem.
De mãos dadas com a vida
Deixo que ela me segure as mãos magoadas
E me guie
Pois agarrei o seu sorriso
E mesmo que as mãos me torturem de dor
Eu não vou deixa-lo fugir.

Na dor, não adianta acrescentar mais dor. A vida dá sempre um sorriso para cada dor que colhemos. É preciso deixar que esse sorriso entre em nós. É preciso querer sorrir mesmo na dor.

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