quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Bola de cristal

Se a tive, já não tenho
Se ma deram, já perdi
Se a procurei, já não lembro…

Essa bola de cristal
que crêem ser minha
nunca foi redonda, nunca foi bola…

Essa bola de cristal
que me deixaram cair nas mãos
nunca foi límpida, nunca foi cristal…

1 comentário:

Joana Oliveira disse...

O poema fez-me pensar muito em mim, em muitas acções que foram, ou que deveriam de ter sido feitas ao longo da minha viga. Gostei imenso dele. Algo melancólico, com um toque de pequena demência [se me permites a expressão]. Apesar de pequeno, é forte :)