sábado, 20 de fevereiro de 2010

Mistério.

Gosto de ti ó chuva, nos beirados,
Dizendo coisas que ninguém entende!
Da tua cantilena se desprende
Um sonho de magia e de pecado.


(...)



Talvez um dia entenda o teu mistério...
Quando, inerte, na paz do cemitério,
O meu corpo matar a fome às rosas!
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Florbela Espanca in Poesia Completa
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