Olá
sempre apanhaste o tal comboio
eu já perdi dois ou três
entre o ósseo e as esquinas
ganhei o vício da estrada
neste outra encruzilhada
talvez agora a coisa dé
o passado foi á história
cá estamos nós outra vez
sempre apanhaste o tal comboio
eu já perdi dois ou três
entre o ósseo e as esquinas
ganhei o vício da estrada
neste outra encruzilhada
talvez agora a coisa dé
o passado foi á história
cá estamos nós outra vez
Conheço a tua cara
mas não sei o teu nome
escrevo já aqui
não sei o quê arroba ponto com
eu vou-te reencontrar
noutro bar de estação
ou talvez quando perder mais um avião
o barco vai de saída
tu estás tão bronzeada
é tão bom ver-te assim
ardendo tão queimada
mas não sei o teu nome
escrevo já aqui
não sei o quê arroba ponto com
eu vou-te reencontrar
noutro bar de estação
ou talvez quando perder mais um avião
o barco vai de saída
tu estás tão bronzeada
é tão bom ver-te assim
ardendo tão queimada
Eu quero
reencontrar-te
noutra esquina qualquer
sem saber o teu nome
se ainda és mulher
quero reconhecer-te
e beber um café
dizer-te de onde venho
e perguntar-te porque
sorrir-te cá do fundo
e subir os degraus
eu quero dar-te um beijo
a cinquenta e tal graus
noutra esquina qualquer
sem saber o teu nome
se ainda és mulher
quero reconhecer-te
e beber um café
dizer-te de onde venho
e perguntar-te porque
sorrir-te cá do fundo
e subir os degraus
eu quero dar-te um beijo
a cinquenta e tal graus
Sempre apanhaste o
tal comboio
eu já perdi dois ou três
entre o ósseo e as esquinas
ganhei o vício da estrada
neste outra encruzilhada
talvez agora a coisa dê
o passado foi á história
cá estamos nós outra vez
cá estamos nós outra vez...
eu já perdi dois ou três
entre o ósseo e as esquinas
ganhei o vício da estrada
neste outra encruzilhada
talvez agora a coisa dê
o passado foi á história
cá estamos nós outra vez
cá estamos nós outra vez...
Jorge Palma
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