sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ao vento...

A voz que se solta da tua garganta
São gritos mudos
Todos os escutam,
Poucos os ouvem,
Ninguém os sente.

As palavras que sopras
Agitam-se ao vento
Todos as escutam,
Poucos as ouvem,
Ninguém as sente.


Os pensamentos que transmites
São ecos perdidos do teu ser
Todos os escutam,
Poucos os ouvem,
Ninguém os sente.

As palavras que agitas nos gritos mudos da tua voz
Transmitem os ecos dos teus pensamentos perdidos.


Ouço com os ouvidos o que clamas ao vento
Com o coração ouço as palavras que emudeces.

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