terça-feira, 23 de novembro de 2010

Não dou tempo...

Por vezes nem dou tempo para me conhecerem.


Num recanto ténue de um ângulo onde já não sei onde estou,
Ouço ao fundo as fontes, os rios, os abismos, o meu ser agitado
E na terra volátil, na vegetação caprichosa, nas águas flutuantes subo ao chão e enterro-me no ar.
Bebo a eternidade para te poder contemplar fora e dentro.
Mas tu não me dás tempo.
Eu não me dou tempo.


Dou-te a minha vida em troca da tua.
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