quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Rain


Pode parecer estranho, mas hoje a chuva não me faz diferença (mesmo começando hoje as minhas férias verão, como me disseram). Hoje faz todo o sentido a chuva. A sua presença ajuda-me a acalmar o espírito e a colocar as ideias em ordem, ou pelo menos tentar colocar. Gosto do som da chuva lá fora. Gosto de ver as gotas que caem no chão, gosto de observar o efeito que estas fazem numa poça de água. Sou capaz de ficar assim horas a olhar a chuva cair lá ao longe por entre as árvores. E perco-me no horizonte, às tantas já não estou exactamente a ver a chuva, nem propriamente a ouvir o seu borbulhar, e sim, estou é perdida nos meus pensamentos. Perdida no tempo que passou, no tempo que ainda persiste. E neste balanço do tempo que partiu com o tempo que vivo no momento, do que fiz e faço agora, do que fui e vou sendo actualmente, do balanço do passado com o presente ficou um sorriso no meu rosto. Ficou uma sensação de dever cumprido. Consegui realizar sonhos, cumprir objectivos, ultrapassar dificuldades, e principalmente, consegui fazer isso fiel aos meus princípios. Os meus sonhos podem mudar de rumo, os meus objectivos podem mudar de metas, a minha personalidade pode ganhar outros contornos, mas os meus princípios, esses, eu gostava de nunca os perder, mesmo que as adversidades da vida me façam duvidar. 


Eu tenho uma convicção na vida que é: tudo que acontece é por algum motivo, nada acontece por acaso. E... é nesse princípio que eu vou agarrar e ultrapassar as coisas menos boas que estou a passar e que ainda posso viver. Eu não gosto de valorizar os problemas de forma única e exclusivamente negativa. Com o tempo aprendi a tirar algo de bom mesmo nos problemas, porque se não estes ficam com um tamanho XXXXL e isso não pode ser. Em tudo tem o lado bom =)    

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