Gosto de ti ó chuva, nos beirados,
Dizendo coisas que ninguém entende!
Da tua cantilena se desprende
Um sonho de magia e de pecado.
(...)
Dizendo coisas que ninguém entende!
Da tua cantilena se desprende
Um sonho de magia e de pecado.
(...)
Talvez um dia entenda o teu mistério...
Quando, inerte, na paz do cemitério,
O meu corpo matar a fome às rosas!
.
Florbela Espanca in Poesia Completa
.
Sem comentários:
Enviar um comentário