É fim de tarde e
ela observa o esvanecer da luz do sol. Com o pensamento solto na vista que acompanha
o carro, a palavra luz evoca imagens de uma paisagem suavemente iluminada pelo
sol onde o brilho ofusca a razão e deixa fluir os sentimentos.
Contemporaneamente
deixar-se levar pela escuridão é tido como ridículo, ela sabe disso, mas da mesma
maneira que é atraída pela luz, é atraída pela escuridão… e no momento em que o
ultimo raio penetra no seu olhar, ela fecha os olhos. O deleite que a invade
exige escuridão. Essa escuridão é pura, absoluta, sem imagens nem visões, essa
escuridão não tem fim nem fronteiras, essa escuridão é o infinito que transpões as fronteiras do seu coração... e é aí onde ela se procura conhcer...
Sim, se alguém procura conhecer-se, basta fechar os olhos, pois é na escuridão do seu interior que esta o coração!
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