segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Sunshine


A luz do sol penetra pela janela
Entra pelas frestas de frio
Pairando no ar como quem não tem pressa

Em passos frágeis tropeça no céu quando chove
Gravita à noite, a esconder-se da lua,
E ri contra os muros da errância…



O meu sol é um doidivanas
É negro e ri-se disso
Mas abraça as nuvens
E faz delas raios de luz

O meu sol marca-me os ombros desamparados
Com gotas sinceras de ácido
Que me escorrem pelo peito…
Feito lágrimas perdidas no inferno

Tem um jeito de as lamber
Que não concede felicidades a ninguém
Mas que faz sorrir,
Porque é tosco…

O meu sol é uma lavareda ténue
Incapaz de aquecer corações
Mas o meu sol
É meu!
Inventei-o porque não existia…

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