A luz do sol
penetra pela janela
Entra pelas
frestas de frio
Pairando no
ar como quem não tem pressa
Em passos
frágeis tropeça no céu quando chove
Gravita à
noite, a esconder-se da lua,
E ri contra
os muros da errância…
O meu sol é
um doidivanas
É negro e
ri-se disso
Mas abraça
as nuvens
E faz delas
raios de luz
O meu sol
marca-me os ombros desamparados
Com gotas
sinceras de ácido
Que me
escorrem pelo peito…
Feito lágrimas
perdidas no inferno
Tem um jeito
de as lamber
Que não concede
felicidades a ninguém
Mas que faz
sorrir,
Porque é
tosco…
O meu sol é
uma lavareda ténue
Incapaz de
aquecer corações
Mas o meu sol
É meu!
Inventei-o
porque não existia…
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