terça-feira, 21 de junho de 2011

Que o vento me leve a viajar...

Submersos em silêncios gritam estrofes de um verso de uma história fortuita. Por caminhos de um texto desalinhado, os meus pés, trepam paredes altas de muralhas derrubadas. Rasgam os trilhos da chuva caminhando ao incerto sem saber por onde vão nem para onde me levam.  Por vezes velozes, por vezes ligeiros seguem o inconstante nascer da aurora num tempo que se esgota no olhar. Gostava de me perder no vento, de com ele percorrer o mundo, de ser um pouco mais verdade e desafiar o mundo num duelo, igual herói lendário,rei do seu castelo.


Vou construindo a pessoa que sou em cada passo que dou, em cada estrada que os meus pés percorrem e em cada encruzilhada que me sento e espero que o vento me leve a viajar.

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