domingo, 13 de fevereiro de 2011

Do alto do mundo


Muitos dos que me olham,
Não me vêem
Apenas me avistam de longe
Considerando que de perto me observam

Muitos dos que se aproximam
Não sentem a minha presença
Somente permanecem num breve espaço
Pensando que com os braços me alcançam

 

Do alto do mundo procuro corresponder ao que esperam de mim

Mas não consigo representar o que não sou para cada situação…

2 comentários:

Joana Oliveira disse...

Acho que ninguém consegue representar o que não é. Acabamos todos por ser nós mesmos e sermos de uma maneira verdadeiramente genuína

Ana disse...

Era bom que assim fosse Joana, mas nem smp as coisas são tão lineares. Às vezes, nós próprios representamos sem por isso dar conta, outras representamos conscientemente. Agora existem coisas às quais nos mantemos fiéis a nós próprios e, aí sim, não se consegue representar.

Bjinho, obrigada por seguires este blog