Por vezes nem dou tempo para me conhecerem.
Num recanto ténue de um ângulo onde já não sei onde estou,
Ouço ao fundo as fontes, os rios, os abismos, o meu ser agitado
E na terra volátil, na vegetação caprichosa, nas águas flutuantes subo ao chão e enterro-me no ar.
Bebo a eternidade para te poder contemplar fora e dentro.
Mas tu não me dás tempo.
Eu não me dou tempo.
Dou-te a minha vida em troca da tua.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário