Voltei a olhar para a janela e as folhas continuavam a cair...

Olhou a janela, aquela estrada já lhe era conhecida. Passo a passo dirigiu-se sozinha, solitária nos seus pensamentos, num tempo perdido de recordações.
Na janela de sempre o dançar das folhas ao sabor do vento calava o silêncio que habitava aquela viagem. O cair das folhas provocava-lhe o espírito. O vento personificado em leve brisa levantou-lhe a face e um sorriso surgiu. Simples calmo e sincero. A imagem ficou, o final poderia ter sido vislumbrado por ela... Hoje, ele viaja sozinho na sua longa caminhada... ela, continua à espera que ele volte atrás para lhe dizer qual a direcção.

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