segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Vai aonde te leva o coração...
sábado, 28 de novembro de 2009
Kings And Queens
Into the night
Desperate and broken
The sound of a fight
Father has spoken
We were the Kings and Queens of promise
We were the victims of ourselves
Maybe the Children of a Lesser God
Between Heaven and Hell
Heaven and Hell
Into your lives
Hopeless and Taken
We stole our new lives
Through blood and pain
In defense of our dreams
In defense of our dreams
We were the Kings and Queens of promise
We were the victims of ourselves
Maybe the Children of a Lesser God
Between Heaven and Hell
Heaven and Hell
The age of man is over
A darkness comes and all
These lessons that we've learned here
Have only just begun
We were the Kings and Queens of promise
We were the victims of ourselves
Maybe the Children of a Lesser God
Between Heaven and Hell
We are the Kings
We are the Queens
We are the Kings
We are the Queens
.
30 Seconds To Mars
.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Mais um de Fernando Pessoa.
Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e nao estamos de maos enlaçadas.
(Enlacemos as maos.)
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e nao fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as maos, porque nao vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer nao gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassosegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixoes que levantam a voz,
Nem invejas que dao movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.
Amemo-nos tranquilamente, pensando que podiamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento -
Este momento em que sossegadamente nao cremos em nada,
Pagaos inocentes da decadencia.
Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-as de mim depois
sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as maos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.
E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço.
Ricardo Reis
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Que sentimento é este?
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Se eu tivesse um mundo...
sábado, 21 de novembro de 2009
Compasso alucinante...
Surpresas constantes em pensamentos hesitantes de ideias. Nesta mente que nocturna fraqueja criam-se mutantes adormecidos, que perdidos vagueiam nesta ponte, nunca só, de sentidos. Que o que tiver que acontecer aconteça, estou disposta a arriscar contigo…
Mundo de cores...
O contraste do preto e branco torna-se real.
Num gesto egoísta recolho todas as cores
Guardando-as em mim num preto carregado.
A quem as quiser absorver num branco pacífico e calmo.
Como é este mundo?
De que cor o sinto?
Um colorido gracioso,
Um branco perfeito ou
Um preto pesado?
E como me sinto neste mundo?
Não me sinto!
Apenas permaneço nele como se fosse só meu…
Sem ninguém…
Apenas eu permaneço
Onde o preto ou o branco não importam
Apenas permanecem.
Podendo escolher
Quando a minha alma
É mais negra, branca ou colorida.
E tu?
Como te sentes neste mundo?
Devaneios....
Por mais que seja negado
É o destino que nos resta.
Que importa que o coração
Diga que sim ou que não
Se continua a viver.
Deixa-me dar-te um beijo
Um beijo de saudade
Um beijo de mágoa
Um beijo de despedida.
Tudo poderia parecer ternura
Se eu me deixasse embalar
Era menor a amargura
Menos triste o meu pensar
Mas uma vida de ilusões…
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Cold
Brrrrr...já não me lembrava que o frio podia ser difícil de se suportar... já tinha esquecido que quando este chega é fresco e traz consigo uns ares assim para o glacial... hoje, sinto-me totalmente gelada... a cara está fria... o nariz congelado e as mãos gélidas...é tão bom quando se chega a casa e se tem a lareira acesa…praticamente meto-me lá dentro para me aquecer…é tão bom ver a minha cama cheia de cobertores em que só me apetece dormir afogada neles e ter aquele sentimento de protecção e reconforto…como quando uma criança sente um beijo na testa e ouve o sussurrar de boa noite... e dormir... calma e serenamente... fechar os olhos e nos meus sonhos sentir a voz sussurrante de uma boa noite...afinal o frio também sabe bem =)
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Consigo sentir-me ...
Neste espaço onde me encontro a escrever sou assaltada por vários pensamentos, sentimentos. Emerge a vontade de os transcrever para o papel, de os explicar, talvez a mim própria, sob a forma de palavras. Surgem e atropelam-se uns aos outros na ânsia de serem expostos e decifrados.
Dou uma volta em volta dos meus pensamentos. Paro fronte a ti, como quem enfrenta um nada de um tudo que me enfrenta. Aqui, inspiro a tranquilidade e olho em frente de frente para a vida.
Mergulho no teu som e ouço as minhas entranhas.
Lá ao fundo, nesse teu fim, encontro o horizonte do meu ser.
Nesse teu andar calmo e irrequieto, como quem caminha dançando, encontro os meus sonhos.
O caminho faz-se andando e eu não vou parar.
Enquanto houver vida em mim eu vou-te acompanhar nesse teu caminho infinito para o mar.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Marcas de uma vida...
Por mais que me afaste ou tente esquecer
No meu corpo despido, que já não enfrento,
Deixas-te marcas do mais cinzento fel.
Foram
Carícias brutais precisadas de alento,
Gestos complacentes desprovidos de afago,
Palavras satisfeitas de completa maleficência.
Tentativas
De fuga letais
De morte falhadas,
De vida perdidas.
De uma vida castigada…
De violência física e psicológica…
De solidão e desilusão…
Se alguma vez existiu vida
Esta morreu todos os dias
Nunca ressuscitou
E para sempre ficará ferida.
No rosto seu rosto vê amargura,
No seu corpo sente dor,
Na alma fica desventura.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Voo Nocturno.
Agora já não vejo o sol
nem seu reflexo lunar
levo as asas nos bolsos
e o coração a planar
neste voo nocturno
não sei onde vou aterrar
sinto as nuvens nos meus pulsos
e o leme sempre a consentir
são sempre os mesmos ossos que eu insisto em partir
neste voo nocturno só quero mesmo resistir
neste voo nocturno sou mais leve do que o ar
neste voo nocturno não sei onde vou acordar
em baixo há manchas no canal
mas eu não as quero ver
poeira ou plano está frio
e as hélices a ferver
o nariz do avião
só obedece a quem quiser
agora não existe nada
o meu motor ou ralentim
vou revendo em encurdina
tudo o que eu vivi
neste voo nocturno
a madrugada vem ai
neste voo nocturno sou mais leve do que o ar
neste voo nocturno não si onde vou acordar.
Jorge Palma